quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CORUMBÁ – CAMPO GRANDE, MS – 22 de janeiro de 2012 – 460km

Ontem chegamos na fronteira da Bolívia com o Brasil e ambas alfândegas e os departamentos de imigrações estavam fechados. Dormimos em Corumbá, MS, a meros 5km de distância, isso já estava programado no nosso itinerário. O que não estava programado é que o fuso horário de uma hora entre o Brasil e Bolívia iria demorar a nossa saída. Do lado brasileiro abre às 08:00hs, do lado boliviano também, mas pelo fuso horário seria somente às 09:00hs. Tomamos café da manhã tarde e fomos à fronteira, para piorar a situação, não havia energia na Bolívia, todos os tramites fronteiriços demoraram além do esperado, mais de 200 pessoas na fila para carimbar os passaportes, nosso grupo conseguiu cruzar ambas fronteiras e quando saímos de Corumbá já eram quase 11:00hs. Cruzamos o pantanal sul Mato-grossense com o sol no seu maior auge, não é o melhor horário para ver animais, mas mesmo assim tucanos e diversos periquitos sobrevoavam a estrada, enquanto tuiuiús, curicacas e quero-queros se aglomeravam nas poças de água, ao longo da estrada. Passamos pelos “tepuis” da serra do Bodoquena, muito bonito essas paisagens, e placas com direção a Bonito se faziam presentes. As águas cristalinas repletas de cardumes de peixe serão motivo de uma viagem para esse lugar. Almoçamos na estrada, na cidade de Miranda e chegamos ao fim de tarde à Campo Grande, por essa demora decidimos mudar nosso pernoite de Rio Verde de Mato Grosso, outros 200km adiante pela capital sul Mato-grossense. Como dois participantes são de Campo Grande (Luis Paulo e Everton), jantamos numa pizzaria com a família e amigos deles. Foi neste dia também, que os participantes de São Paulo (Antonio Carlos e Kiko), e de Goiás (Rogério) seguiram viagem logo após o almoço, se despedindo do grupo em Miranda, MS. Somente Fabiano (também de São Paulo), nosso querido “Foca” ficou para curtir a última noite com o grupo. É incrível como as histórias da viagem vão aumentando e ganhando detalhes cada vez que são contadas.

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